Jovacs’s Blog – 23 de junho de 2010

Posted on junho 22, 2010

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Tempestade solar pode atingir a Terra em 2013
Por Redação Yahoo! Brasil

O calendário maia estava errado – pelo menos é o que dá a entender o alerta da Nasa, a agência espacial dos EUA, sobre uma possível tempestade solar que pode ser devastadora. O apregoado fim mundo, portanto, pode ser em maio de 2013 – e não em 2012, como previa a antiga civilização.
Caso a previsão dos cientistas da Nasa se confirme, o vento solar prejudicá os sistemas de telecomunicação como televisão e a internet e a energia, com efeitos 20 vezes mais intensos do que provocou o furacão Katrina.

Apesar da distância do Sol da Terra, cerca de 150 milhões de quilômetros, os pesquisadores da Nasa estão preocupados com essa grande tempestade solar. Isso porque, de acordo com estudos, o Sol está cada vez ativo. No futuro, se essa atividade continuar aumentando, as pessoas serão afetadas pelas tempestades solares da mesma maneira que são pelo clima da Terra.

Em 1859, ocorreu uma tempestade geomagnética do tamanho da prevista para 2013. Conhecida como “Evento Carrington”, por ser testemunhado pelo astrônomo Richard Carrington, a tempestade causou incêndios em escritórios de telégrafos, eletrificou cabos de transmissão e produziu auroras boreais intensas.
Se o mesmo ocorrer, seriam necessários entre quatro e dez anos para reparar os danos causados pela atividade do Sol. Mas a Nasa acredita que os danos podem ser menores, se os pesquisadores conseguirem prever com mais exatidão ainda a chegada de uma tempestade. Assim, as empresas de telecomunicação e ligadas à energia elétrica poderiam se precaver protegendo seus instrumentos.

As sondas espaciais Stereo, ACE e SDO transmitem a cada minuto informações atualizadas sobre o que acontece com o Sol. Isso permite que os pesquisadores monitorem e analisem as erupções solares permanentemente. Então, por enquanto, não há motivo para desespero. (G1)

CHUVA E ALAGOAS
Quinze cidades decretaram estado de calamidade pública.
Defesa Civil informou que 607 pessoas estão desaparecidas.
Subiu para 26 o número de mortos pelas chuvas em Alagoas, de acordo com o balanço divulgado pela Defesa Civil nesta segunda-feira (21). A Defesa Civil informou ao G1 que o número de desaparecidos é de 607, sendo 500 vítimas somente no município de União dos Palmares.

Os óbitos foram registrados nos municípios de: União dos Palmares (9), Murici (6), Branquinha (4), Rio Largo (3), Santana do Mundaú (2), Joaquim Gomes (1) e Paulo Jacinto (1).

Quinze municípios decretaram situação de emergência. São eles: Santana do Mundaú; Joaquim Gomes; São José da Lage; União dos Palmares; Jacuípe; Branquinha; Paulo Jacinto; Quebrangulo; Capela; Cajueiro; Atalaia; Viçosa; Rio Largo, Satuba e Murici.

No total, 26.141 pessoas estão desabrigadas. Segundo a Defesa Civil, os municípios que concentram o maior número de desabrigados são: União dos Palmares, com 9 mil; Murici, com 5 mil; Rio Largo, com 2 mil; e Viçosa , com 1,2 mil.


CHUVA EM PERNAMBUCO

Material teria sido trazido pela chuva, que deixou 12 mortos no estado.
Mais de 42 mil pessoas tiveram de sair de casa em 54 municípios

Cerca de 15 toneladas de lixo foram recolhidas da praia de Boa Viagem, no Recife, nesta segunda-feira (21). Segundo a assessoria de imprensa da Empresa de Limpeza e Manutenção Urbana do Recife (Emlurb), o lixo é conseqüência das chuvas e foi parar no mar após ter sido trazido pela enxurrada dos rios que cortam o estado.
Entre o material recolhido estão galhos e troncos de árvores, além de sofás, camas, fogões e até aparelhos de televisão. As carcaças de pelo menos três vacas também foram encontradas na areia da praia.

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Cinco helicópteros trabalham no socorro a vítimas da chuva em AL Chuva prejudica abastecimento de água em Alagoas Chuva deixa mais de 29 mil pessoas fora de casa em Pernambuco No Recife, 60 funcionários da limpeza urbana participaram da operação. O material recolhido foi levado para dois aterros sanitários. Segundo a Emlurb, praias de Jaboatão dos Guararapes (PE) também ficaram sujas com o lixo trazido pela enxurrada.

12 mortos

A Defesa Civil de Pernambuco informou que 12 pessoas morreram por causa das chuvas. Oito mortes foram registradas em Recife. Outros óbitos também foram confirmados em Agrestina, Belo Jardim, Cortês e Jaboatão dos Guararapes.

Mais de 42 mil pessoas tiveram de sair de suas casas por causa das chuvas em 54 municípios que registraram prejuízos. Segundo a Defesa Civil, Pernambuco tem 17.808 desabrigados e 24.552 desalojados.

Recife decretou estado de Alerta Máximo. A medida foi publicada no diário oficial de sábado (19). Segundo informações do governo, Água Preta, Gameleira e Palmares são as cidades mais atingidas pela chuva. Duas pontes construídas sobre a BR-101 foram levadas pela enxurrada em Palmares.

Ventos e temperatura do Atlântico

A coordenadora do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (Lamepe), Francis Lacerda, explicou ao G1 que as chuvas que atingiram o estado são resultado de um fenômeno chamado ondas de leste, que é normal nesta época do ano e causa precipitação na costa leste do Nordeste.
Segundo Francis, ventos fortes e a temperatura da água do Atlântico, que está 1,5ºC mais elevada que o normal, contribuíram para a intensificação das chuvas.

“Quando há águas mais quentes no oceano, as chuvas ficam mais intensas do que o normal. Os fortes ventos alísios também intensificaram a propagação das ondas de leste. Normalmente, elas não ultrapassam mais do que 100 quilômetros da costa, mas esse fenômeno chegou a produzir precipitação a 400 quilômetros de distância da costa”, diz.

De acordo com a meteorologista, a previsão climática de longo prazo indica que as chuvas devem ficar perto do índice normal. Entretanto, há condições no oceano e na atmosfera que podem intensificar as ondas de leste e causar mais chuvas intensas.
“Essas ondas de leste podem ser amplificadas pelo atual quadro do oceano e da atmosfera. Ainda existe a possibilidade da atuação de fenômenos como esse na costa do Brasil, mas acho que é pouco provável que outras ondas de leste alcancem a intensidade dessa que atingiu Pernambuco na semana passada”, diz.
(G1)

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